CONTAGEM
26/03/2025 07H30

Ministro do STF votou a favor da manutenção do acordo, mas deixou claro que poderá rever decisão no futuro
Na sessão desta terça-feira, 25, o ministro Luiz Fux admitiu desconfiança sobre a validade das colaborações de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Apesar de votar pela manutenção do acordo homologado por Alexandre de Moraes, Fux disse enxergar com “muita reserva” o fato de Cid ter prestado nove depoimentos com versões diferentes.
Para o ministro, a conduta do colaborador não demonstrou boa-fé. Ele classificou como grave o número de relatos distintos, cada um com novas informações, e alertou que o caso poderá ser revisto em momento oportuno. Por ora, decidiu acompanhar os colegas por entender que não cabe anular o acordo nesta fase preliminar.
Segundo Fux, Mauro Cid não teria agido de “boa fé”
“Vejo com muita reserva 9 colaborações de um mesmo colaborador [Mauro Cid], a cada hora acrescentando uma novidade”, disse o ministro. Para Fux, o ex-ajudante de ordens não teria agido com “boa fé”.